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Como será o futuro do turismo no pós-covid-19?

O setor do turismo é um dos mais afetados pelo covid-19. O futuro avizinha-se muito preocupante para este setor enquanto os cientistas não encontrarem uma vacina contra o covid-19.

Neste lapso de tempo, entre 12 a 18 meses apresentado como sendo o mais provável, é preciso reinventar o Turismo.

A este propósito destacamos uma antevisão de Alexey Kravchenko (Economic Affairs Officer – Trade, Investment and Innovation Division of ESCAP) que poderá ter interesse para as empresas e restantes entidades ligadas a este setor.

Uma forma de minimizar o impacto do covid-19 no turismo, numa primeira fase, seria incentivar o turismo doméstico. Tal poderia ser feito restringindo propositadamente as viagens externas.

Mas como poderíamos evitar a propagação da pandemia ao incentivar o turismo, mesmo que a nível interno?  

Se for evidente que os sobreviventes do COVID-19 se tornam imunes a infeções e transmissões subsequentes, um certificado de imunidade poder-se-ia tornar um requisito para viagens externas e internas.

Por exemplo, o Reino Unido já está a considerar emitir “passaportes de imunidade” para que as pessoas possam deixar o bloqueio mais cedo.

Numa fase posterior, é desejável obter receitas dos turistas estrangeiros. É natural que haja uma competição lenta e intensificada gradualmente pelas receitas dos turistas estrangeiros.

Os países podem exigir um certificado gratuito COVID-19, sendo desejável que estes sejam reconhecidos internacionalmente através de laboratórios credenciados. Para iniciar esse processo, os governos podem querer começar a discutir tais disposições, incluindo acordos de reconhecimento mútuo, padrões internacionais aceites e assim por diante.

Por outro lado, os próprios países anfitriões também precisarão mostrar que são seguros para os turistas. Isso vai para além do baixo número de infeções relatadas, mas também da existência de sistemas confiáveis ​​no caso de turistas ficarem doentes. Tais disposições podem incluir garantia do governo para tratamento privado (uma vez que agora seria quase impossível obter seguro).

Os países destinatários também terão de facilitar a chegada dos viajantes. Isso significará a melhoria dos processos de solicitação de visto (disponibilização on-line) ou a renúncia total, talvez como parte de acordos bilaterais.